O próximo RPG da Owlcat, Warhammer 40.000: Dark Heresy, vai colocar o jogador no papel de um inquisidor imperial. A missão? Investigar heresias e tomar decisões sem garantias de estarem certas, com a possibilidade real de condenar inocentes.
Investigações sem respostas certas
Diferente de muitos RPGs com estruturas lineares de investigação, Warhammer 40.000: Dark Heresy aposta em uma abordagem mais livre. O jogador coleta pistas, analisa e toma decisões baseadas em deduções próprias, sem indicação de acerto ou erro.
A ideia é reproduzir a experiência real de um inquisidor: agir sob pressão, com informações limitadas, sabendo que qualquer julgamento pode desencadear reações graves. Acusar um inocente pode não impedir o progresso da missão, mas certamente causará mudanças no mundo e na forma como as facções reagem a você.
Mais coerência, menos sistemas isolados

Segundo o produtor Anatoly Shestov, Warhammer 40.000: Dark Heresy trará uma evolução importante em relação a Rogue Trader. A promessa é de uma experiência mais conexa, com gráficos aprimorados e um sistema de RPG renovado. A nave do jogador será menor, com um estilo próximo à clássica Ebon Hawk de KOTOR, reforçando o foco narrativo.
As mecânicas investigativas, os combates e o impacto das decisões estarão integrados ao jogo de forma mais natural. A intenção é eliminar a sensação de “minijogos” soltos e garantir que cada ação tenha peso real na campanha.
Lançamento e expectativas
Ainda sem data de lançamento, Warhammer 40.000: Dark Heresy já chamou a atenção dos fãs por sua proposta mais sombria, densa e moralmente ambígua.
Com uma abordagem voltada para a paranoia e a dúvida, o novo RPG da Owlcat promete mergulhar o jogador em uma experiência onde justiça e fanatismo caminham lado a lado.