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No final de abril, soubemos que a Competition and Markets Authority (Autoridade de Concorrência e Mercados) do Reino Unido bloqueou um acordo entre a Microsoft e a Activision Blizzard. No final de maio, a Microsoft entrou com um recurso, e logo a Activision Blizzard apresentou sua própria reclamação.

Segundo a Bloomberg, as empresas podem recorrer a outros métodos de resolução de disputas. Como os recursos não ocorrerão até julho, como último recurso, a Microsoft pode considerar retirar a Activision do mercado do Reino Unido.

O presidente da Microsoft, Brad Smith, se encontrará com o chanceler britânico, Jeremy Hunt, na próxima semana. Ele vai manifestar insatisfação com a decisão de banir o negócio. Hunt já havia criticado o veto da CMA, afirmando que é melhor fazer negócios na União Europeia do que no Reino Unido.

Jornalistas relatam que após a transferência das atividades da Activision para outro país europeu, a empresa estaria fora da jurisdição da CMA. E os jogos da Activision Blizzard podem continuar a ser vendidos no Reino Unido por meio de um distribuidor.

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Ao mesmo tempo, o especialista da Foss Patents afirma que a Microsoft e a Activision Blizzard podem fazer um acordo, independentemente de quaisquer proibições.

As empresas, neste caso, sofrerão perdas financeiras, políticas e reputacionais, no entanto, poderão ter problemas legais apenas com as autoridades do governo dos EUA.

Lembrando que o acordo entre a Microsoft e a Activision Blizzard já foi aprovado em quase quarenta países. Recentemente, a Coreia do Sul se juntou ao seu número.