Em um documentário sobre a criação de Half-Life 2 surgiu uma história pouco conhecida: a Valve estava à beira da falência devido a batalhas legais contra a Vivendi. A situação foi salva por um estagiário, de quem dependia o futuro não só da Valve, mas de toda a indústria de videogames.
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Os problemas começaram depois que a Vivendi adquiriu a editora do Half-Life, a Sierra. A Vivendi violou o contrato ao distribuir Counter-Strike em cibercafés sul-coreanos. A Valve apenas exigiu o reconhecimento da violação e o reembolso dos custos, mas a Vivendi apresentou muitas reconvenções, incluindo uma tentativa de banir o Steam e apropriar-se dos direitos do Half-Life.
A situação estava esquentando e a Valve estava à beira do colapso financeiro. O dinheiro estava curto e Gabe Newell estava pronto para vender sua casa para continuar lutando.
No entanto, o estagiário Andrew, que fala coreano, mudou a maré. A Vivendi forneceu milhões de páginas de documentos em coreano, na esperança de dificultar sua análise. Andrew encontrou provas importantes: uma carta do executivo coreano da Vivendi ordenando a destruição de documentos incriminatórios.
Esta evidência permitiu à Valve vencer no tribunal e manter a sua propriedade intelectual. Hoje celebramos o 20º aniversário do Half-Life 2 graças a uma casualidade e ao esforço de uma pessoa.
