A Microsoft não escapou à tendência de demissões em massa. De acordo com o The Verge, a empresa está demitindo 1.900 funcionários de jogos.
1.900 pessoas representam aproximadamente 8% do total da divisão Microsoft Gaming. Os cortes afetarão principalmente a Activision Blizzard, mas também afetarão a ZeniMax e os estúdios internos do Xbox.
“Tomamos a dolorosa decisão de reduzir nossa força de trabalho em jogos em aproximadamente 1.900 cargos dos 22.000 membros de nossa equipe. Nossa equipe de líderes de jogo se esforça para abordar esse processo da forma mais criteriosa possível. As pessoas afetadas por esses cortes foram fundamentais para o sucesso da Activision Blizzard, ZeniMax e das equipes do Xbox, e devem estar orgulhosas de tudo o que conquistaram aqui. Estamos gratos por toda a criatividade, paixão e dedicação que trouxeram aos nossos jogos, aos nossos jogadores e aos nossos colegas.”
Phil Spencer, chefe do Xbox
Também se soube que o CEO da Blizzard, Mike Ybarra, decidiu deixar a empresa. A Microsoft planeja anunciar um novo líder na próxima semana. O jornalista da Bloomberg, Jason Schreier, acrescentou que um de seus fundadores, Allen Adham, também está deixando a Blizzard.
Para a comunidade Blizzard: Hoje é meu último dia na empresa. Liderar a Blizzard neste momento incrível e fazer parte da equipe que está moldando seu futuro foi uma grande honra. Depois de mais de 20 anos na Microsoft e sendo adquirido pela Activision Blizzard, é hora de se tornar o maior fã externo da Blizzard (de novo).
Mike Ybarra, ex-chefe da Blizzard
A própria Blizzard anunciou oficialmente o cancelamento do jogo de sobrevivência sem título. Seu anúncio ocorreu em janeiro de 2022. O projeto estava em desenvolvimento há mais de 6 anos.
No início deste ano, empresas como Riot Games, Google, Discord, Twitch, Unity e eBay também anunciaram demissões.
