Para conquistar o selo CERO Z, que garante a liberação apenas para maiores de 18 anos, a Techland teve de aceitar uma série de cortes que mudam o impacto de Dying Light: The Beast no Japão.
Sobre Dying Light: The Beast
A franquia Dying Light é sinônimo de ação intensa, sobrevivência brutal e zumbis que não dão trégua. Desde o primeiro jogo, lançado em 2015, a série construiu sua reputação pela jogabilidade frenética, sistema de parkour inovador e pela violência que fazia parte da identidade da obra.
Em Dying Light: The Beast, a promessa era elevar isso a um novo nível: mais zumbis, combates ainda mais viscerais e gráficos detalhados que deixariam qualquer fã de terror satisfeito. Só que, no Japão, essa experiência está longe de ser completa.
O que mudou na versão japonesa?
Para se adequar às exigências, várias alterações foram aplicadas à versão japonesa, e não estamos falando de ajustes sutis. Confira:
- Remoção de órgãos internos visíveis: nada de vísceras expostas durante os combates;
- Alteração em zumbis femininos: mudanças visuais para suavizar a aparência dessas criaturas;
- Exclusão de rostos e torsos desmembrados: cenas de gore foram drasticamente reduzidas;
- Eliminação de qualquer nudez: mesmo que fosse contextual dentro do apocalipse zumbi, tudo foi apagado.
O mais curioso é que até a versão de Steam, que normalmente não precisaria da aprovação da CERO, acabou recebendo as mesmas restrições. Isso mostra como a Techland quis padronizar o conteúdo para o público japonês.