Horizon Forbidden West confirmou oficialmente que Aloy é queer. Para quem não sabe, queer é um termo da língua inglesa para minorias sexuais e de gênero, ou seja, que não são heterossexuais ou não são cisgênero.
Na DLC Burning Shores, Aloy segue para uma Los Angeles pós-apocalíptica – pense nos dias modernos de LA, mas sem animais robôs.
Entre as muitas coisas que ela faz, ela também pode namorar uma nova personagem, Seyka. Vídeos das duas compartilhando um momento íntimo apareceram online nos últimos dias.
Compreensivelmente, há algumas celebrações por aí. O fato de duas das maiores estrelas do PlayStation serem mulheres LGBTQ+ (Ellie e agora, Aloy) é ótimo para a representatividade.
No entanto, certas pessoas não gostaram disso. Alguns jogadores bombardearam Horizon Forbidden West: Burning Shores por causa dessa representatividade.
Algumas pessoas acham que a Sony está se apoiando na “cultura woke” ao fazer Aloy ter um romance com outra mulher.
Isso os incomodou tanto que eles foram ao Metacritic, deram nota zero ao DLC e comentaram sobre “a cultura gay sendo empurrada goela abaixo”.
Lembrando que você tem opções de não beijar ou se envolver mais intimamente com Seyka, mas o fato de o jogo ainda lhe dar a opção deixou essas pessoas furiosas.
Se você for ao Metacritic, a pontuação da crítica para Horizon Forbidden West: Burning Shores é 81 no momento em que escrevo.
No entanto, a pontuação do usuário, com base em 820 avaliações, está atualmente em 2,7. É só um mar de zeros, com quase todos falando do fator LGBTQ+ e mais nada. E com base nos comentários, alguns deles nem jogaram.
“Outro jogo arruinado pela agenda gay, para quê? As pessoas só querem se divertir, não ser doutrinadas. A Sony deve ter cuidado porque muitas marcas foram prejudicadas por priorizar a agenda forçada pelos negócios. Nunca comprarei um Horizon jogo de novo”, disse o usuário Rodrigo32
“Visualmente parece incrível, mas e a narrativa? Aloy lésbica! O que você está fazendo Sony & Guerrilla realmente? Pare de fazer isso com seus personagens. Esse é um enredo horrível, você cria um mundo maravilhoso e personagens secundários absolutamente horríveis. Ruim, muito ruim. Eu amo essa franquia e não quero ver como você a destruirá”, disse o usuário GSh773.
“Eu me recuso a comprar essa DLC e futuros jogos da franquia, vocês tornaram Aloy gay só para agradar a agenda LGBT. Aloy nunca deu sinais de ser LGBT em jogos anteriores. A história da DLC só serve para colocar um novo personagem LGBT para fazer par romântico com Aloy”, disse o usuário FelipePP.
Talvez veremos mais de Seyka no terceiro jogo. E dependendo de como a Sony E Guerrilla irão abordar sua história, isso pode causar mais polêmica.