Hoje de manhã, o véu foi finalmente levantado sobre o Nintendo Switch 2, mas uma pergunta permanece no ar, balançando como uma espada de Damocles sobre as cabeças dos gamers ansiosos: quanto custará essa maravilha? A Nintendo mantém um silêncio estratégico, mas não faltam especulações.
Expectativas e especulações: o preço do Switch 2
À medida que nos aproximamos da data de lançamento em 2025, uma das informações mais cobiçadas e ainda não reveladas é, sem dúvida, o preço. Embora tenhamos sido agraciados com um vislumbre do que está por vir, incluindo um empolgante teaser de um novo jogo de Mario Kart, a grande interrogação do preço continua a pairar.
Não esperamos que a Nintendo revele esse detalhe no próximo Nintendo Switch 2 Direct em abril, que promete focar mais em software. Isso nos deixa nas mãos dos analistas para tecer previsões.
O consenso dos analistas: US$ 400 é o novo normal?
A maioria dos analistas da indústria de games, incluindo nomes como Dr. Serkan Toto, da Kantan Games Inc., e Mat Piscatella, da Circana, apontam para uma marca de US$ 400 como o ponto ideal.
Segundo Toto, US$ 400 é o “preço necessário para o sucesso”, considerando os recursos apresentados no trailer do console. Esse valor representaria um aumento em relação ao preço de lançamento do Nintendo Switch original (de US$ 300) e ainda mantido, exceto em promoções ou pacotes especiais.
Para o Nintendo Switch 2, se assumirmos que o preço base nos Estados Unidos será de cerca de US$ 400, podemos esperar que, com a conversão direta e a inclusão de impostos e taxas, o preço no Brasil seja substancialmente maior. A título de exemplo, considerando a atual cotação do dólar e os impostos aplicáveis, o preço poderia ultrapassar facilmente os R$ 3.000.
O que justifica o preço?
O Nintendo Switch 2 parece ser uma versão aprimorada e mais robusta de seu predecessor. Analistas como Piers Harding-Rolls até especularam que, dependendo da oferta e demanda, a Nintendo poderia esticar o preço para US$ 500.
A empresa, que depende significativamente de sua divisão de consoles, precisa equilibrar riscos e recompensas. O custo de fabricação e as características técnicas do console serão decisivas nesse equilíbrio. Afinal, como aponta Rhys Elliot, da MIDiA, em tempos de oferta limitada, por que não maximizar o retorno?