Megabonk
Megabonk (Imagem: Vedinad)

Você teria coragem de lançar um jogo desconhecido no mesmo dia em que Hollow Knight: Silksong e Hades 2 chegam ao mercado? Parece loucura, não é?

Mas foi exatamente isso que aconteceu com Megabonk, um roguelike indie criado por um único desenvolvedor que ignorou todos os avisos de não arriscar a data de estreia.

Valeu arriscar tudo no lançamento?

Lançado em 18 de agosto, o título apareceu discretamente no Steam, no meio de um calendário dominado por pesos pesados como Borderlands 4 e Dying Light: The Beast. Mesmo assim, em poucas semanas, os jogadores começaram a falar cada vez mais sobre ele. E de repente, aquele “lançamento suicida” virou motivo de orgulho para quem apostou em jogar algo novo.

O que explica esse crescimento tão rápido? A resposta está na própria proposta do jogo. Megabonk é descrito pelo criador Vedinad como “Vampire Survivors turbinado”. Isso porque ele pega a fórmula de horda infinita que conquistou milhões e mistura com mapas 3D abertos no estilo Risk of Rain 2. O resultado é um ritmo frenético, onde cada partida se transforma em um festival de caos controlado.

Números que provam o hype

Se no começo muitos duvidaram da decisão de Vedinad, hoje os resultados falam mais alto. Megabonk já registrou pico de mais de 29 mil jogadores simultâneos no Steam, número impressionante para um indie recém-lançado sem apoio de publisher gigante.

As reviews também não deixam dúvidas: o game ostenta a marca de 90% de aprovação, com o selo de “Very Positive” na loja da Valve. O preço baixo também é um atrativo: durante o lançamento, Megabonk custa R$ 28,04 (com 15% de desconto até 2 de outubro). Depois, o valor sobe para R$ 32,99. Em um cenário onde games AAA chegam a R$ 150, essa diferença pesa, e joga a favor do indie.