Quem diria, hein? A Electronic Arts, dona de Battlefield, FC e tantas outras franquias gigantes, está prestes a viver a maior virada de sua história. Segundo o Wall Street Journal e a Reuters, a empresa negocia para sair da bolsa em um acordo estimado em US$ 50 bilhões, o maior já feito no mundo dos games.
Quem está por trás da jogada
Essa compra não vem de qualquer lugar. De um lado, temos a Silver Lake, gigante em tecnologia e private equity. Do outro, o Public Investment Fund (PIF), fundo soberano da Arábia Saudita que já vem investindo pesado em esportes, eSports e entretenimento como parte da estratégia Vision 2030.
E para apimentar ainda mais, entra também o Affinity Partners, fundo de Jared Kushner, genro de Donald Trump. É um mix de dinheiro, política e influência global que coloca a EA no centro de uma disputa maior do que só videogames.
Impacto direto nas franquias que a gente joga
- Battlefield 6: o novo capítulo da série é tratado como a salvação da franquia e deve ser prioridade máxima dos novos donos;
- FC 26: o substituto do FIFA já mostrou força de vendas e vai continuar sendo a galinha dos ovos de ouro da empresa;
- NHL e Madden: mantêm a máquina de dinheiro rodando com lançamentos anuais;
- The Sims e Dragon Age: títulos que ainda têm enorme público, mas que correm o risco de virar secundários caso não entreguem lucros rápidos.