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No início deste mês, a Unity anunciou que forçaria os desenvolvedores a pagar por cada instalação de um jogo no motor. Isso causou descontentamento e boicotes generalizados, e os escritórios da empresa tiveram até que ser fechados devido a ameaças de morte.

No entanto, a Unity pediu desculpas e prometeu mudar a polêmica política. Parece que novos planos já foram discutidos dentro da empresa.

Isso foi relatado pela Bloomberg. Durante uma reunião fechada, a Unity anunciou que retiraria aspectos importantes do polêmico aumento de preços. Atualmente estão sendo consideradas mudanças preliminares, que incluem a limitação de possíveis taxas para instalação de jogos.

Como resultado da reunião, foi decidido o seguinte:

  • A comissão sobre a receita de jogos de estúdios que faturaram mais de US$ 1 milhão será reduzida para 4%.
  • Todos os limites começarão a valer somente a partir de 1º de janeiro de 2024 – ou seja, não importa que o jogo tenha sido instalado vários milhões de vezes antes desta data.
  • Os próprios desenvolvedores enviarão dados ao Unity sobre o número de instalações – anteriormente isso tinha que ser feito pelo próprio Unity.

A administração observou que estas são alterações preliminares e que outras alterações são possíveis. Contudo, um dos pontos mais criticados – “pagamentos em função do número de instalações” – não desapareceu do novo modelo de negócio.

Isso significa que é improvável que os desenvolvedores transformem sua raiva em misericórdia.

O modelo atualizado será apresentado posteriormente. A Unity quer trabalhar cuidadosamente todos os aspectos para que o “desastre de comunicações” não aconteça novamente.