Os desenvolvedores do The Chinese Room compartilharam novos detalhes sobre o RPG Vampire: The Masquerade — Bloodlines 2. Desta vez eles falaram sobre o sistema de diálogos da sequência do RPG de vampiros.
Em uma entrevista exclusiva para a revista mensal PC Gamer, o diretor do jogo Alex Skidmore disse que o diálogo do jogo se assemelhará a um labirinto, onde não fica totalmente claro qual escolha levará a um bom resultado. Então os jogadores terão que pensar antes de dizer uma determinada fala:
No final das contas, queremos que os jogadores explorem a narrativa, então cada escolha de diálogo é uma espécie de labirinto. Não queríamos que as pessoas simplesmente desligassem e pensassem: “Estou procurando uma boa opção” ou “Vou seguir o caminho da Paragon”. Porque quando você começa a pensar assim, você sempre clica na opção superior direita ou algo assim.
Os desenvolvedores também contaram um pouco sobre a história do personagem principal. O diretor narrativo Ian Thomas explicou que, embora Vampire: The Masquerade – Bloodlines 2 comece com os jogadores como uma vampira Anciã chamada Phyre, ainda haverá espaço para interpretação.
O status da personagem será refletido nas reações de outros NPCs – por exemplo, os jogadores serão capazes de jogar uma pessoa para o outro lado da sala sem esforço. Entretanto, no início, a protagonista estará muito enfraquecida em comparação à sua forma final, tendo perdido suas habilidades.
Ainda falando sobre a PC Gamer, mas sim o portal e não a revista, eles tiveram acesso ao Vampire: The Masquerade – Bloodlines 2 e compartilharam algumas informações tiradas de algumas horas jogadas. Eis o resumo delas:
- Personagem: Phyre (Nômade) – uma vampira de 400 anos que dormiu por um século após desaparecer repentinamente.
- Cenário: Seattle está em ruínas, governada pela Camarilla, há tensão política e uma revolta anarquista.
- O objetivo principal: descobrir por que a protagonista dormiu por tanto tempo, quem a enfraqueceu e por que há outro vampiro em sua cabeça.
- Diálogos são perigosos, não são só as conversas que decidem, mas também as experiências passadas. O sistema de diálogo lembra um pouco o dos jogos da Telltale.
- A reputação depende do relacionamento com cada personagem.
- Sistema de Ressonância Sanguínea – diferentes habilidades dependendo das emoções da vítima.
- O mundo aberto de Seattle não é exatamente “vivo”, mas tem elementos de um simulador imersivo.
- Sistema de habilidade mágica de custo de sangue.
- Combinações flexíveis de poderes e manipulações, incluindo controle de inimigos e uso de telecinese.
- Os inimigos vampiros são mais fortes que humanos e ghouls.
- O estilo de combate lembra Dishonored.
- O sistema de alimentação dos vampiros é muito importante. Se a protagonista for pega se alimentando ou exibindo sua natureza vampírica, ela se tornará um alvo tanto para caçadores de vampiros quanto para outros vampiros, o que cria complicações adicionais.
- O jogo oferece muitas variações no sistema de combate. Por exemplo, você pode usar as habilidades de diferentes clãs de vampiros para combiná-los em combinações devastadoras, como controlar um inimigo e então ativar ataques poderosos.
- A protagonista encontra intrigas políticas entre vampiros divididos em facções. A Camarilla (um grupo de tradicionalistas) e os Anarquistas (rebeldes) são as duas facções mais importantes que terão que ser enfrentadas, e as ações do jogador determinarão quem ganhará o controle da cidade.
- Há um minijogo com “ressonância de sangue”. O sangue de cada pessoa tem características diferentes (como raiva, tristeza ou excitação), o que afeta os poderes que o personagem ganha quando alimentado. Isso acrescenta estratégia à escolha das vítimas.
- O comportamento dos personagens depende das escolhas que eles fazem nos diálogos.
Vampire: The Masquerade — Bloodlines 2 está previsto para ser lançado em outubro para PC, Xbox Series e PS5.