Os fãs de estratégia finalmente podem embarcar em mais uma jornada. Após oito anos de espera, Civilization VII está chegando e prometende uma experiência repaginada e mais desafiadora. Mas será que a nova versão do clássico da Firaxis realmente traz mudanças significativas ou é apenas um polimento do que já conhecemos?
O que mudou em Civilization VII?
Desde seu lançamento em 1991, a franquia Civilization se consolidou como um dos maiores nomes do gênero 4X (Explorar, Expandir, Explorar e Exterminar). A fórmula básica continua: você assume o comando de uma civilização e a conduz do período Neolítico até a era moderna, tomando decisões políticas, militares e econômicas para garantir sua supremacia.
Dessa vez, no entanto, a Firaxis decidiu mexer na estrutura do jogo, implementando um sistema de três atos, onde eventos marcantes como colapsos de impérios ou invasões estrangeiras redefinem as regras do jogo. Esse elemento promete dar mais profundidade às partidas, exigindo que os jogadores se adaptem constantemente. Confira o trailer:
Outra novidade é a liberdade para escolher qualquer líder histórico em qualquer civilização. Quer ver Napoleão comandando o Império Asteca? Ou Cleópatra liderando os Estados Unidos? Agora isso é possível.
Multiplayer cross-play chega à franquia
Uma das grandes novidades de Civilization VII é o suporte ao multiplayer cross-play, permitindo que jogadores de diferentes plataformas possam competir entre si. Isso significa que você poderá desafiar amigos, independentemente de estarem jogando no PC, PlayStation, Xbox ou Switch, algo que a comunidade da franquia sempre pediu.
Essa funcionalidade promete tornar o modo multiplayer mais acessível e dinâmico, ampliando as possibilidades de partidas estratégicas entre jogadores ao redor do mundo.
Um jogo sobre escolhas e consequências
Se há algo que define Civilization, é a necessidade de planejar a longo prazo. Mas em Civilization VII, essa ideia foi elevada a outro nível. O impacto das suas decisões será sentido com mais intensidade, especialmente nas transições entre as eras.
As crises que dividem os três atos não são apenas obstáculos narrativos, mas desafios que podem mudar completamente como sua civilização se desenvolve. Se uma guerra mal planejada destruir seus recursos, será preciso reinventar sua estratégia para continuar relevante no cenário global.
Além disso, temas como mudanças climáticas e conflitos políticos foram trabalhados de forma mais dinâmica, tornando cada partida uma simulação mais próxima das complexidades do mundo real.
Sid Meier está de volta
Um dos grandes diferenciais de Civilization VII é a presença de Sid Meier, criador da franquia, que voltou a participar ativamente do desenvolvimento do jogo. Embora tenha ficado afastado da produção de Civilization VI, dessa vez ele ajudou a prototipar novas mecânicas, incluindo mudanças no sistema de movimentação das unidades e nos objetivos militares, científicos e culturais.
Sua volta é um sinal positivo para os fãs, já que Meier sempre foi um dos grandes responsáveis pelo DNA da série. Com isso, há uma expectativa maior de que Civ VII mantenha a essência que fez a franquia se tornar um fenômeno global, sem deixar de inovar.
Civilization VII vale a pena?
Os fãs de longa data de Civilization costumam ser exigentes. O sucesso de títulos como Stellaris e Humankind mostrou que há espaço para novas abordagens no gênero 4X, e isso aumentou a pressão sobre a Firaxis para entregar algo realmente inovador.
Se as promessas se cumprirem, Civilization VII pode ser um dos títulos mais impactantes da franquia, trazendo um equilíbrio entre acessibilidade e profundidade estratégica. Agora, resta testar as novidades e descobrir se o jogo será capaz de manter sua coroa no mundo dos games de estratégia.