Silent-Hill-2-Remake
Silent Hill 2 Remake - Créditos da Imagem: Konami, Bloober Team.

Se você jogou Silent Hill 2 com o coração apertado, a mente bagunçada e a sensação de que acabou de vivenciar algo mais profundo do que um simples jogo de terror, então sabe exatamente o tipo de experiência que é difícil de replicar. 

Mas nem tudo está perdido. Existem jogos que carregam esse mesmo espírito perturbador. Se você sente falta daquela atmosfera densa, quase sufocante, vem comigo. Estes são 5 jogos que realmente podem agradar quem curtiu Silent Hill.

1. Alan Wake 2

Se o primeiro Alan Wake já flertava com Silent Hill, o segundo abraça o trauma, o desespero e a distorção da realidade sem pudores. Tudo é alegoria: os monstros, os espaços, os personagens quebrados. Alan Wake 2 é um jogo onde os horrores vêm tanto de fora quanto de dentro. Quem jogou Silent Hill 2 vai se sentir em casa, e, ao mesmo tempo, desconfortável, como tem que ser.

2. The Medium

Produzido pela Bloober Team, o mesmo estúdio que recriou Silent Hill 2, esse jogo mergulha fundo na exploração simbólica do trauma. A protagonista transita entre o mundo dos vivos e dos mortos, e o design lembra muito a transição entre o mundo real e o “Outro Mundo” da franquia clássica. The Medium é mais lento, mais contemplativo, mas tem aquele sabor de estranheza que a gente conhece bem. 

3. Tormented Souls

Esse aqui é um tributo escancarado ao terror clássico, câmeras fixas, puzzles elaborados, mansões em ruínas e criaturas bizarras. Embora a estrutura lembre mais Resident Evil, a ambientação, o tom grotesco e a vibe “nada aqui é o que parece” puxam forte de Silent Hill. Com Tormented Souls, dá para sentir o desconforto crescendo a cada corredor mal iluminado. É como revisitar uma era perdida, e assombrosa, do survival horror.

4. Signalis

Não se deixe enganar pelos gráficos retrô: Signalis é denso, sufocante e profundamente simbólico. Ele combina sci-fi distópico com terror psicológico de maneira quase poética. A narrativa é fragmentada, cheia de camadas, com interpretações que se revelam aos poucos, como em Silent Hill 2. 

5. SOMA

SOMA entrega um tipo de horror que penetra na mente, questionando quem somos e se ainda somos nós mesmos quando mudamos radicalmente. Se Silent Hill te ensinou a temer o que vive dentro de você, SOMA mostra que esse medo pode vir de algo ainda mais inconfortável, a própria essência do ser.